Comecei com sibutramina (zoloft)

A primeira medicação que o psiquiatra me deu foi Sibutramina. O Objetivo dessa droguinha era regularizar os paranaense da minha SEROTONINA. pra quem nunca ouviu falar dessa bonita, fica aqui a definição:

"A serotonina é um neurotransmissor produzido no tronco encefálico, no núcleo da rafe, e desempenha papel em muitas partes do organismo. Embora, lembra a neurologista Rosa Hasan, do Hospital São Luiz, todas as suas áreas de atuação ainda estejam sendo descobertas pela neurociência, estudos já apontam alguns lugares onde esse neurotransmissor age. Acredita-se que a serotonina representa um papel importante no sistema nervoso central como neurotransmissor na inibição da Ira, agressão, temperatura corporal, Humor, sono, vómito e apetite. Estas inibições estão diretamente relacionadas com os sintomas da Depressão. Adicionalmente, a serotonina é também um mediador periférico de sinal. Por exemplo, a serotonina encontra-se abundantemente no trato gastrointestinal (aproximadamente 90%) e o seu local de armazenamento principal são as Plaquetas na circulação sanguínea."

Comecei a tomar esse Zoloft (o nome no qual se usa pra comprar esse trem) acho que em agosto ou setembro de 2016. Escrevo esse post em maio de 2017, e eu achava que já não estaria mais usando esse remédio nesse "presente futuro", todavia aqui estou. Aliás, mentira! O médico acabou de pedir pra eu trocar, agora estou em outra e foi essa troca de remédio que me fez tomar a iniciativa de criar esse blog (mas isso é papo para outro post). -- O que eu esperava da Sibutramina (Zoloft)? Eu estava com uma crença de que esse remédio me deixaria dopada, zumbi, sei lá. Até que não. Hoje, em maio, eu confesso que me sinto até grata aos efeitos dessa droga. Digamos que até dezembro do ano passado eu estava SUPIMPA. Pessoa alegre, empolgadinha, cheia de projetos coisa e tal (bem diferente de quando eu fui ao psiquiatra, pois naquela época eu não via cor nenhuma na vida)... Então eu, na minha leiguice, achei que ia ficar assim "suave na nave" e amigável inclusive quando eu parasse de tomar o remédio. Eu achava que os meus neurotransmissores já tinham feito as pazes com o resto da minha existência e tudo ia ficar bem. -- Quando o Zoloft começou a me zoar Eu comecei a me sentir boba. Tipo boba alegre, sabe? Muita crise de riso, muita empolgação, muita velocidade ao ponto de eu não conseguir me auto-observar. Depois que alguns planos que eu tinha em mente começarem a sair do papel, vixi, aí foi o meu gatilho. Acho que isso me gerou alegria e satisfação natural e genuína por existir, e aí a sensação é de que eu estava tendo uma espécie de overdose de empolgação, prazer, agitação: enfim, muita serotonina, rapaz! Aí eu tive que ligar pro meu médico e falar que tinha alguma coisa errada comigo (por sugestão da minha terapeuta) e talvez isso fosse consquencia dos mais de 6 meses usando o remédio. Marquei uma consulta e lá fomos nós investigar o que estava rolando.